SOBREVIVENTES, contos e crônicas, Edições Novo Horizonte, 2015.
O mais recente trabalho de Lourdes Nicácio é uma obra de ficção com grande apresentação narrativa e originalidade sobre a travessia humana do sertão ao litoral. O livro vai além da palavra escrita e provoca a criação individual de elementos simbólicos sobre o cotidiano e o psíquico, ressaltando diferenças linguísticas regionais dentro do mesmo Estado. Sobreviventes reúne uma série de contos e crônicas de linguagem leve e fluente, proporcionando resultados positivos no desenvolvimento crítico e argumentativo de seus leitores jovens e adultos.
“... A leitura da obra de Lourdes Nicácio não deixa dúvida de que seu conteúdo é de fato sociocultural, a partir do texto que dá título ao livro e que nos desperta para uma realidade muito dura...” - Ariadne Quintella, jornalista e escritora, membro da Academia Recifense de Letras.
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“Lourdes Nicácio, neste livro, faz para a melodia das águas do São Francisco letras pejadas de beleza – verdadeiros poemas em prosa. Na crônica A Fazenda e o Rio, em virtude da barragem de Itaparica, o Velho Chico agora é um lago, mas a autora não se curva a isso. No coração, nas lembranças, ele flui perene, largo, imenso...” - Bartyra Soares, poeta, escritora, membro da Academia Pernambucana de Letras.
OS DOIS MUNDOS DE MADALENA, romance, 6ª edição, Novo Horizonte
Um dos maiores sucessos literários da autora. O livro, que foi tema de monografia no Curso de Especialização em Literatura Brasileira da UFPE, peça teatral da Faculdade São Miguel, no Recife, e homenageado na Assembleia Legislativa do Estado, alcança tanto o público jovem, quanto o adulto. A receptividade deve-se à temática sempre atual da luta de grandes personagens durante as secas no sertão nordestino. A trama de uma mulher sertaneja, que busca oportunidades de manter a família no interior, se desenrola através do trabalho doméstico e atrai o leitor. Seja pela contextualização do êxodo ainda presente do sertão à capital, pela sensibilização a questões do trabalho doméstico ou pelo estímulo à condescendência ao outro, Os dois mundos de Madalena é um rico instrumento didático de vários educadores do estado.
“Lourdes, neste seu novo livro, fixa o drama de uma mulher forte, inflexível, determinada, que enfrenta o destino e vence o infortúnio com sua garra e coragem. Uma professora rural, com família estável, “status” social no lugarejo onde reside, troca tudo pelo salário de doméstica, na capital, para manter marido e filhos no Sertão ensolarado. Os duros dias de separação, os novos hábitos, as novas amizades, a esperança infinda e recompensada. Mostra a face real dos infinitos dramas do Sertão nordestino contemporâneo. Um livro exemplar, didático, escrito com emoção e racionalidade”. – Olímpio Bonald Neto, professor, ensaísta, membro da Academia Pernambucana de Letras.
O RIO, CANABRAVA E OS HOMENS, Editora Comunigraf, 9ª edição
Esta é uma das obras mais recentes da autora e foi homenageada no programa A cultura e a arte em Pernambuco, promovido pela União brasileira de Escritores de Pernambuco (UBE/PE), na Livraria Cultura do Recife, em 2008. Seu conteúdo auxilia o público infantojuvenil na compreensão da cultura ribeirinha do rio São Francisco, com suas lendas, atividades econômicas e disposições geográficas, ambientais e políticas. As temáticas nordestinas são trazidas em uma linguagem leve e didática, o que rendeu a O Rio, Canabrava e os homens sua utilização em escolas municipais, estaduais e particulares de Pernambuco.
“Tive o privilégio de ser parecerista de vários livros, dentre os quais os de Lourdes Nicácio. Em meus pareceres, sempre mantive o lema do linguista João Wanderley Geraldi de que a leitura é fundamental para o aprendizado de qualquer disciplina. Assim... De que adianta o professor de Geografia falar sobre o Rio São Francisco e não colocar o aluno em contato com o que se passa às margens desse rio? As plantações, as lendas, a pescaria, o pôr do sol, as lavadeiras, a barragem? Assuntos tratados em O rio, Canabrava e os Homens ... Seus livros, hoje, são adotados nas escolas da Prefeitura, do Estado, nas escolas particulares e até hoje na Universidade, porque precisamos aprender a amar o que é nosso para, depois, aprender a amar o que é dos outros”. - Ana Prosini, professora, Coordenadora Pedagógica de Língua Portuguesa do Estado e do Município.
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“Não há quem risque as águas do rio por muito tempo, mas o São Francisco deixou marcas profundas na escritora Lourdes Nicácio, reveladas de maneira poética em seu livro “O Rio, Canabrava e os Homens”. A leitura é convidativa; os diálogos preciosos e cativantes, a ponto de nos sentirmos dentro da conversa com os moradores de Canabrava. As lendas e as conversas das noites de lua na calçada da casa-grande da fazenda Canabrava são contadas da maneira como certamente a autora ouviu, quando criança, sem impregnar a linguagem com os “trejeitos” que o saber universitário, adquirido no Recife, lhe impôs. Aí está a beleza da narrativa”. – Edvaldo Arlégo, escritor, editor e presidente emérito da Academia Recifense de Letras
“Seu talento, aliado ao amor pelo chão natal, emociona o leitor. Você consegue, como bem se expressa Frederico Pernambucano de Melo, “mesclar a arte à pedagogia”, fugindo, inteligentemente, da rigidez didática para transmitir beleza e humanismo em estilo seguro. Parabéns!... Que seus livros se espalhem por todo este Brasil que está, finalmente, aprendendo o valor da leitura“. – Lurdes Gonçalves, romancista, jornalista, membro da Academia de Letras de Friburgo, detentora do Prêmio Jabuti, foi redatora da revista O Cruzeiro no Rio de Janeiro.
